Por que nós, Maristas, devemos nos envolver na 3ª Conferência Nacional de Juventude?
Este será mais um ano de participação democrática da sociedade civil e do Estado brasileiro. Em 2015, os jovens são convocados mais uma vez a contribuir para construção de políticas públicas na 3ª Conferência Nacional de Juventude, que ocorrerá no final do ano. E o que nós, Maristas, temos a ver com isso?
Segundo o conselheiro do Conjuve (Conselho Nacional de Juventude) e assessor da UMBRASIL, João Carlos de Paula, “este é um momento em que toda a juventude brasileira discute temáticas de políticas públicas que visam a garantia de direitos. Devemos convocar a Juventude Marista a se organizar e participar das Conferências Livres, bem como das Conferências Municipais, Estaduais e Nacional de Juventude. Essas Conferências devem colaborar na discussão nos territórios, onde os jovens podem fazer acontecer as políticas de juventude na própria rua, praça, bairro e município e, assim, planejar como incidir junto aos gestores públicos para fazer valer o que lhes é direito. É o jovem protagonista fazendo a própria história e sendo a história em seu território”, afirmou.
No último dia 26 de fevereiro, no Palácio do Planalto, ocorreu o lançamento oficial da 3ª Conferência, cujo tema é “As várias formas de mudar o Brasil”. Ministros, sociedade civil organizada e o atual secretário Nacional de Juventude, Gabriel Medina, convocaram os jovens do país a serem os principais atores deste novo momento. “Colocar a juventude no centro do projeto de desenvolvimento nacional”, foi a tônica, na ocasião, do discurso de Medina, que elencou diversos desafios que rondam os que se encaminham para a vida adulta. Já o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou que o Estado tem que ser capaz de “estancar o sangue da juventude” e conclamou: “Sejam revolucionários, mudem nosso país e ajudem a construí-lo mais justo e mais solidário”.
A juventude Marista poderá contribuir para os momentos que deverão envolver quase 1 milhão de jovens nas etapas locais, municipais, estaduais e nacional. “Temos lutas que são importantes para a garantia dos direitos: a regulamentação do Estatuto da Juventude; o Plano Nacional de Juventude; o extermínio da juventude negra e LBGT; a aprovação da PL 4.471, pelo fim dos autos de resistência e a luta contra a redução da maioridade penal. A juventude marista deve ser profética, articuladora e promotora de diálogos com as outras juventudes na construção de políticas e direitos para os jovens”, explicou o assessor e conselheiro, João de Paula.
Em maio será iniciado o processo de organização da conferência, com encontros municipais e estaduais até que sejam definidas propostas e escolhidos delegados para representar cada região no evento nacional. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência, 800 mil jovens participaram das duas conferências anteriores, que aprovaram, dentre outros, o Plano Juventude Viva e o Estatuto da Juventude. “Vamos articular as unidades Maristas para a organização das conferências e empoderar nossa juventude a participar nos espaços de atuação a partir dos Conselhos de Juventude. A Juventude Marista tem muito a dizer e mostrar como contribui para mudar o Brasil”, finalizou João.