Situação de extrema vulnerabilidade social de pessoas do SCS é objeto de diálogo na UMBRASIL
A preocupação com a situação de extrema vulnerabilidade social na qual se encontram aproximadamente 250 pessoas do SCS – Setor Comercial Sul – reuniu, na tarde de quinta-feira (7), algumas organizações da sociedade civil e a UMBRASIL, na sede desta, para dialogar sobre o tema e receber informações da coordenação do Projeto Tenda Viva.
Desde o mês de julho o Projeto Tenda Viva está instalado nas imediações do SCS para oferecer serviços públicos de assistência social às pessoas em situação de rua e/ou drogadição. Segundo a coordenadora do projeto, Adriana Nogueira, diversos profissionais da área de saúde e assistência social estão trabalhando para o resgate dessas pessoas e, também, na redução de danos causados pela vida nas ruas. “Somos, também, responsáveis indiretamente pela situação em que eles se encontram, portanto, é nossa obrigação dar o primeiro passo para uma solução”, afirmou Adriana.
A iniciativa é articulada pela Casa Civil do Governo do Distrito Federal e realizada pelas secretarias de Assistência Social (Sedest), de Saúde (SES) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejus), além da Vara da Infância e Juventude e Conselhos Tutelares. A intenção do Tenda Viva é alcançar esse público alvo, que dificilmente procura atendimentos fixos. O serviço é temporário e se encerra em meados do mês de setembro. Até lá, está atendendo de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, na quadra 5 do Setor Comercial Sul – na praça em frente ao BRB.
A UMBRASIL reafirmou o compromisso da instituição em contribuir para a iniciativa do Tenda Viva. Nos próximos dias serão mobilizados pessoas e recursos para a promoção de um evento inclusivo e de engajamento por esta causa no SCS. Para setembro está prevista a instalação de um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) no SCS. A expectativa é que ocorra ao mesmo tempo que o Projeto Tenda Viva encerrar suas atividades no setor. A UMBRASIL, além de apoiadora do projeto Tenda Viva, apoia, também, a instalação do CAPS no SCS. “A mobilização da Sociedade Civil de adesão ao CAPS é muito bem-vinda. Isso reforça a importância de nosso trabalho, que é de acolhimento e não de repressão”, finalizou Nogueira.